26/11/10

são momentos.

tive saudades tuas. saudades de te querer aqui comigo, de te ver a sorrir, a rir, a falar, a ver-te a olhar para mim (...) vivia no desespero de te querer ouvir, de querer saber o que querias ou não querias, na minha eterna ansiedade para estar contigo, para te poder entender, para poder partilhar momentos (...) 
é tudo muito bonito quando sentimos algo novo em nós, quando estamos felizes por todos estes sentimentos inexplicáveis e complexos, até que chega o momento em que, já não se quer saber, já não se precisa, já não se atura, já não se sente realizada, outros em que se volta ao mesmo mas nesse momento se esconde, não se diz nada, guarda-se para si, até que deixa de conseguir disfarçar e de momento tudo volta a desaparecer. 
neste instante escrevo isto com toda a minha ironia, com todo o prazer e faço com que isto seja apenas mais uma história sem nexo nenhum, aqueles longos filmes onde os finais são sempre o mesmo, onde eu gosto de aproveitar tudo e mesmo assim, acabar por não ter um fim justo e explícito, pois eu admito que em tudo sou muito complicada, mas é algo que em mim não muda e, de certa forma, nem me prejudica, chega é a um certo ponto onde tento que todos acreditem em mim e não conseguem, pois são tantas as vezes que mudo que até parece que ando a brincar, por vezes é bom, outros é mau, mas eu estou sempre na minha e sem vontade de ligar ao que acreditam e ao que não acreditam. 
posso ser sincera, não me queixo de nada do que senti e do que fiz, mas cheguei aos limites, nem sei bem do quê, mas parece que cheguei. é tudo tão frustrante, MESMO, mas o facto de não me importar é porque achei que era impossível eu sentir algum destes sentimentos que desde que te conheci, comecei a sentir. 
ainda me lembro da primeira vez que olhei mesmo para ti, foi assim muito de repente: fui contra ti, pedi desculpa, olhei para ti e tu para mim e assim ficamos, depois esqueci-me por completo de toda a minha vida e só tinha o meu pensamento focado em ti, como se fosses a única pessoa que conhecia, a única pessoa na minha vida.
é o que acontece quando não sabemos tudo e julgamos que somos umas experientes em relação à vida e posso dizer que ao longo da minha existência, passei por muito e quanto a estes assuntos, posso dizer que já tinha ouvido falar, como se fosse algo de outro mundo, mas eu, sinceramente, não acreditava, até ao momento que passei pelo mesmo, não da mesma maneira que os outros, secalhar, mas a intensidade, a firmeza, o sentimento, a força, a coragem, a inovação, a novidade (...) era o mesmo ou perto disso. agora vejo tudo de uma outra perspectiva, de momento já não sinto isto, mas orgulho-me de ter sentido e da pessoa pela qual eu senti. 
antes quando ouvi-a o som da tua voz, quando te vi-a a olhar para mim, posso dizer que bastava só um pouco de nada, para me veres a sorrir, por e para ti, porque era tudo tão forte que mesmo que não quisesse, não consegui-a controlar. agora vejo-te de novo como amigo, um eterno amigo na qual posso dizer que serás sempre especial, serás também sempre recordado por tudo o que me fizeste sentir e pelo que contigo e por ti passei, excepcionalmente.

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